Os  pais assumem a responsabilidade pela alimentação de  seus filhos desde a gestação até a fase adulta.
    Uma  gestante bem nutrida, com hábitos alimentares saudáveis  do ponto de vista nutricional, gerará um bebê mais  saudável.
    
    Nos  primeiros anos de vida, a alimentação significa uma  relação de afeto entre a criança e a mãe.  O vínculo mãe e filho se firmam, ainda mais, com o  aleitamento materno ou não. O que importa é a maneira  que como é oferecida a alimentação para a  criança.
    A  alimentação deve ser feita com responsabilidade,  carinho, atenção ao preparo e apresentação  dos alimentos. Com nutrientes balanceados, com horários  pré-estabelecidos, de forma a garantir uma adequada formação  alimentar, que contribui para o desenvolvimento da criança em  todas as fases da vida.
    A  relação estabelecida entre a criança e a  alimentação, desde a introdução do leite,  o desmame, até o convite para que experimente outros  alimentos, vai influenciar no comportamento alimentar futuro.
    Assim,  a alimentação constitui uma das estratégias para  assegurar que a criança tenha uma condição de  saúde mental e física saudável.
    A  possibilidade de desenvolver doenças como obesidade, anorexia,  bulimia, desnutrição, diabetes, cardiopatias, problemas  fonoaudiológicos se dá em razão de atitudes  paternas superprotetoras, disciplina excessiva, abandono, monotonia  no cardápio, inconsistência das preparações  de acordo com a idade, excesso ou falta do consumo de gorduras e  açúcar. Todos estes problemas podem desencadear  processos que podem afetar, também, o desenvolvimento físico  e mental.
    Tenho  observado no consultório o aumento de pacientes que buscam a  melhoria da qualidade de vida pela reeducação  alimentar, objetivando a prevenção de doenças  futuras.
    A  reorganização alimentar deve ser realizada e  acompanhada por um nutricionista que leve em consideração  as necessidades individuais.
    Nestes  casos, com uma avaliação personalizada pode ser   verificadas as necessidades nutricionais e como auxiliar na solução  de erros alimentares, criando-se um cardápio adequado à  idade e ao diagnóstico do paciente.
    Hoje em dia, alguns  nutricionistas, para buscar melhor qualidade em seus serviços,  estruturaram seus consultórios com uma cozinha experimental  totalmente equipada, que permite a interação de  pacientes de diferentes faixas etárias com as preparações  sugeridas para uma alimentação adequada, ou seja,  próxima de sua realidade. Portanto, o conhecimento leva à  conscientização, à mudança de  comportamento alimentar.
    Vem  aumentando a procura desses recursos por pessoas que sofrem hoje a  conseqüência de erros alimentares que se iniciaram no  passado. E que hoje, com responsabilidade, buscam uma reorganização  alimentar, uma boa qualidade de vida para si e para toda sua família. 
Dra. Gislaine N. Giliberti
nutricionista
