Está é uma das dúvidas mais freqüentes em consultório.
Alimentar a criança exige muita paciência. Atingir o equilíbrio não é nada fácil. Por isso, é importante dosar as quantidades, a qualidade e a maneira que a comida é oferecida para criança.
O comportamento alimentar é influenciado principalmente por três fatores: o padrão genético, a educação recebida e as informações relacionadas ao meio em que se vive.
A criança, ao nascer, traz consigo uma determinação genética em relação às suas preferências e aversões alimentares que somente pode ser modificada com a influência do meio familiar, com experiências positivas em relação à alimentação.
Em consultório, contamos com uma cozinha e trabalhamos de maneira criativa e prática, realizando preparações alimentares. As crianças que normalmente não comem frutas, verduras e legumes se envolvem de tal forma que acabam incentivando mães e cuidadoras a realizar as preparações culinárias em casa.
Evitar a monotonia das preparações alimentares é muito importante, oferecer somente a verduras e legumes refogados todas as vezes pode não estar agradando a criança. Assim como um maçã inteira, uma folha de alface inteira no prato sem temperos, a mesma sopinha, o mesmo molho de macarrão etc.
Outro fator importante é não utilizar o alimento como recompensa ou troca. Este comportamento pode levar mais cedo ou mais tarde a distúrbios alimentares.
Alimentação está diretamente ligada a sentimento.
Desde cedo, os pais devem passar para seus filhos que as refeições, além de ser sinônimos de saúde, devem ser um momento de integração e prazer.
Algumas mamães necessitam de orientações para transformar os alimentos em diferentes preparações, de modo que fiquem mais atrativos e menos monótonos para seus baixinhos.
O nutricionista poderá auxiliar nesse momento, contribuindo para o bom desenvolvimento alimentar e condição de saúde de toda a família.
Quando a família se reúne, temos uma mescla de todos esses sentimentos que, quando direcionados de forma satisfatória, contribuem para minimizar possíveis distúrbios futuros como obesidade, falta de apetite ou outras carências nutricionais.