Os problemas na fala, principalmente as trocas de letras, são muito comuns na primeira infância (até os 5 anos), porque nesse período a criança está aprendendo a usar corretamente os sons e as regras da língua.
Com o amadurecimento neuro-motor e o aprendizado dos sons e das regras da língua, juntamente com a exposição ao ambiente estimulador para a fala correta, essas dificuldades poderão desaparecer, acompanhando o desenvolvimento da criança.
Muitos pais e pediatras acreditam que os problemas na fala podem ser passageiros ou até mesmo desaparecer sem qualquer intervenção fonoaudiológica. De fato, isso pode estar correto, mas devemos ser cautelosos em tal afirmação.
Fique atento e a criança apresentar:
- fala ininteligível (ninguém entende o que ela fala, exceto a família);
- trocas persistentes na fala, principalmente trocas de natureza auditiva, como: carfo para garfo; faca para vaca; fiolão para violão, chanela para janela, pola para bola, teto para dedo, entre outros;
- falta de organização do discurso oral (não consegue contar algo na ordem dos acontecimentos – com começo, meio e fim);
- alteração na fluência (gagueira);
- dificuldade para compreender e memorizar.

Estes são alguns dos sinais mais freqüentes das desordens da comunicação que, se não forem diagnosticados e tratados precocemente, poderão prejudicar o aprendizado da leitura e da escrita.

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As trocas na fala
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